painel

sábado, 10 de dezembro de 2011

Não há mais eu

        Não há mais eu

Submersa em medo
Em desejos que não são meus,
Em sonhos que não sonho,
Em paixão que não mais a sinto.
Uma identidade falsa,
Uma obra prima dependurada em uma ponte.
Fecho os olhos; esses meus velhos e tristes olhos
Para não ver o que poderia ser ou o que é.
Estou só nessa minha multidão,
Dedos apontando a direção, mais não é a minha direção!
O sentido ficou inexistente,
 A paixão mórbida,
 A ira não me punciona mais.
A indiferença é o lema; triste e amargo.
Ainda há o sorrir em meio à multidão,
 Mas a verdade está na solidão.
Despetalo-me como se fora um bem me quer,
Encerro a noite sorvendo uma bebida,
Dando boa noite a essa nicotina.
Até que acha coragem para nobilitar-me!

sábado, 19 de novembro de 2011

Silencio de dor

                            Silencio de dor


Almas presas, vozes que não ecoam
Mais o soluçar de dor.
Gritos que não rasgam os céus
Faces pintadas de ilusão, olhos que
Não querem enxergar o sol da liberdade.
Açoitam a mãe gentil por medo de ama- lá
Até a morte.
Desesperadamente fugindo para não perecer
A carne porem mata-se a alma.
Corpos vazio, perambulantes sem reflexos de grandeza
Submissos aos colarinhos submersos em medo.
Louvado será o dia em que se findar a escravidão no Brasil

terça-feira, 8 de novembro de 2011

só por está noite!

Só por está noite!

Deixe-me ser vazio, preciso sair de mim
Deixar-me longe sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite!
Rasgar minhas veste,como se fora minha alma

                               Deixe–me tirar essa armadura,
Soltar essa espada que a muito tempo
Carrego desembainhada e manchada.
Preciso ver a lua, deixar que ela
Também há me veja.


Deixe-me lavar meu corpo, minha alma,
Deixe-me ser livre só por está noite!
Preciso aprender a segurar uma flor
Deixe-me aprender andar e parar de
Cavalgar pelo menos esta noite!

Não deixe- me ser puxada pelos destroços
Dessa vida belicosa,
Não deixe- me afogar em minhas memórias
Pelo menos essa noite!

Deixe-me ficar leve, sentir o vento
Sobre minha pele sobre minha face,
Há muito tempo esquecida por mim.
Deixe-me acredita que não vou, mas
Guerrear, só por esta noite!

domingo, 6 de novembro de 2011

Imoral

                Imoral

Não sou “legal”, sou dissimuladamente imoral
Sou um misto do pecado original,
Sou amante de tudo que faz mal,
Sou praticante desses pecados capitais.
Luxuria a candeia dos meus olhos,
A ira teceu meus desejos,
Coroou minha vaidade.
Ah! Minha gula de viver, viver...
Soberbamente digo que vou te prender,
Só porque não quero me conter...
Mas vou te conter só porque quero me valer sobre você.
Não siga os sinais! Siga esse meu extinto animal,
Beije-me para provar o licor da paixão, coma o fruto
Proibido para saber que o pecado não é tão mal.
Venha ser mais um imoral!


  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Frente e versos

                 Frente e versos

Se mau for não serei eu como o meu progenitor?
Se caráter me sobra herdei de quem me criou?
Nem sim nem não!
Não posso afirmar o que realmente de ti
Existi em mim, existe em nós.
Nem bem nem mal posso afiram que de ti fui buscar.
Traços seus em mim realçam, mas decidirei se quero ou não usar.
No verso do filho a um pai que até erra tão somente porque quer acertar.
Quando em verso  me irritava com o palestrar ou que via o futuro em seu olhar?
-Sei lá! Não queria enxergar!
E pergunto a essa frente se tentava concertar em mim o
Passado que não pode mas voltar!?
- A resposta só saberá quando de verso passar a frente e
O seu amado verso se movimentar.
Não existe esse tal manual entre pai e filho só existe
Um reflexo, tão somente reflexivo...
Lado a lado iniciando e ciclos.
O segredo e mistérios que jamais ao de entender!
E pra que mesmo entender? Basta-se sentir a dor e a
Alegria desse frente e verso, dessas paginas trocadas
Se ontem era filho amanhã será pai.
  
   

domingo, 30 de outubro de 2011

                    Minhas vida com os pontos”.!?

Sob meu olhar jugo- me... Mais do que necessário,
Seria realmente necessário julgar-me?
Seria ou não seria eu.
Entre tantos verbos voadores um paira sobre meus olhos
- ser
Sou o que sou e não mudo!
Ou
Sou o que sou e não mudo?

Diferentes sinais trocam todo o sentido, trazendo a
Afirmação por terra ou seria ao contrario?

Por isso julgo-me!

Concluo que a vida me deu alguns sinais nem todos foram bonitos (e não mesmo!)
Ou não deram o sentido positivo, porem desentortei algumas interrogações para
Transformá-las em exclamações e dei um ponto final.

Talvez não faça sentindo aos olhos que pairam sobre as letras, talvez não agora
Mas  em algum momento você se verás puxando, distorcendo algumas ou uma que seja
 Interrogação e a transformando em uma grande e por que não imperante exclamação

Ah e o que falar desses pontos tão pequeninos porem decisivos que algum de nós
(não eu!) temos dificuldade de usar. (ponto final) é melhor nem entrar em detalhes
Quanto a esse assunto; vamos por um ponto final?
     

E com o passar do tempo aprendemos que em algumas ocasiões é melhor por
  A exclamação junto à interrogação, para não antecipar o sofrimento alheio ou
O nosso não é mesmo?!

Talvez não seja certo usar esses dois ponto, e em algum lugar um professor de
Português (o meu, por exemplo) esta me xingando, mas a vida é assim nem sempre
Ganhamos, mas sempre vai haver os três pontinhos para abrir o caminho.

Tudo bem se você esta entre aspas me chamando de maluca!
Mas sei que em algum momento ou poster você vai usar os parênteses para
Dizer que sou “maluca” (beleza)!   

sábado, 1 de outubro de 2011

monologo

                                                Monologo!

Levantei-me assim:
Sem saber o por que do simples estar aqui,
uma calmaria não pertencente a mim.
Vasculhei-me! E encontrei o que não queria encontrar.
Contraditório não?
Se vasculhas não porque queres encontrar?
É porque não sei se a mim posso confrontar.
Mesmo sem saber no que ia dar confrontei-me sem pestanejar!
Mas difícil não podia ficar!
Ah! Claro que podia ficar era eu sem singular!

Gritei-me para não deixar sombra no que eu queria expressar.
Expressar?
O que ouvi de mim foi baixo escalão de assustar!
Não faz mal!  Mas agora sabes aonde é seu lugar!
Seu ou meu lugar?
Seu!Pois você aqui é apenas para coadjuvar,
Nos momentos de diplomacias que eu não sei usar.
Dizes tu oh desbocada! Que sem mim não sabe se expressar?
Não! Com você eu vou levar  biltre sem que eles possam notar
Que a mim vão encontrar. 
Mas para esse ego angariar vão dizer que me é útil em harmonia
A ti fica .
Então combinamos assim:
-Eu e com meus rompantes e atrevimento na frente,
Você e sua meia diplomacia atrás;e em algumas ocasiões darei passagem
Para que resolva o que na força não posso confrontar.

domingo, 11 de setembro de 2011

Açoites

                   Açoites

Acoites que ontem açoitava a pele escura,
Hoje açoita a clara,escura,parda...
A cada amanhecer espontâneamente
Entramos em nosso navio negreiro,
Sem ao menos perceber que as portas
Simplesmente estão abertas,e que carregamos
Em nossa mente friável nossos carrascos.
Os grilhões que antes se trazia preso aos pés,
encontra-se hoje em nossa mente fragilizada
 pelos simples existir  assistir e permitir.
O metal que antes comprava a liberdade hoje
Nos aprisiona mais e mais...
A alforria  de hoje só se compra com a letra
Que dês de 1.500 tentam esconder.
A nova era camufla os açoites dado pelos
Senhores feudais, que não mais em seus castelos,...
Mas sim naquele planalto ,que financiamos com
O suor de nosso rosto já envelhecido pelo sol.
Somos forte e capazes a lastima é que não percebemos,
Que o que nos aprisiona  é  mera ilusão patrocinada 
pela ausência de um conhecimento.
A letra negada, iniciada, mas nem sempre terminada,
Oferecendo-nos um alfabeto de 13 letras.
Contudo creio que um dia hão de perceber que
As mãos que nos açoita são nossas ao receber a venal “ajuda”
Que os moços do planalto têm a nos oferecer ,no intuito
De  intelectualmente nos empobrecer;
Afim de que não percebemos que a nossa Isabel está no verbo aprender.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Edição especial"!


            Edição especial

Sou uma edição especial!
Não significa que sou normal,
Anormal, melhor, ou pior não
Sou uma junção de tudo que caminha por ai,
Sou uma edição de embalagem rústica, de forte sabor
Amargo ou doce depende das intenções na qual me tomas.
No auge da insanidade, é que vejo quão sã sou,
E que os sãos estão tão entulhados que não vêem
Que insano é fingir não ver não sentir, não querer...
Sou uma edição especial, de embalagem rústica
De puro amor, capaz de embriagar uma alma benéfica
 De alegrias
Ou veneno doce e agre para maus intencionados
Só depende da real intenção do seu coração.
Não sou uma edição que todos querem levar,
Uma edição de adorno, bonita de si mostrar
Mas quem foi que disse que a verdade é bonita?


sábado, 27 de agosto de 2011

Suportáveis, insuportáveis

                                                     Suportáveis, insuportáveis


Insuportavelmente suportamos as  mesmices
De todos os dias, horas regras, etiquetas... 
Suportáveis respostas de perguntas que não
As fazemos.
Suportável visão do tempo, dos marcos que deixados
Em nossos rostos, em formas de linhas.
Insuportável visão da covardia vestindo seu
Alinhado terno com seu colarinho branco há
 Surripiar-nos a dignidade e nos deixando
 De troco o atestado de otário da vez.
Suportável adeus a quem deixou-se de amar
Insuportável crueldade em forma de
Mulher deixando em lixeiras anjos que por
Sorte sobrevive. E a que preço sobrevive...?

Infelizmente suportamos caminhar e ver uma criança a mendigar. 

Insuportável covardia nossa do dia a dia que
Conhecemos facínora e nada fazemos por
medo de acabrunhar,
tornando-nos amancebado a iniquidade.

Insuportável tirania que fingimos suportar
Como se fosse uma democracia singular;
Insuportável  espera de um basta 
Que não quer chega! 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pecados das almas.


                                                             Pecados da alma.


 Sobre meus seios repouse sua cabeça
Amei-te sobre diversas formas rapidamente
Em diversos momentos desejei-te
Amaste-me puramente,
Desejei-te pecaminosamente
Segurei-te entre minhas pernas quentes
Para desfazer o não que pensavas pronunciar.
 Acalmo sua mente em um único segredar,
Par depois te enlear.
Tu me trazes na alma oh amado!
Eu a ti somente em meu corpo nu.
Oferece-me o singelo branco
Ofereço-te o vermelho encarnado
Seus olhos reflectem o sol 
Os meus refletem a lua.
Transponho-me para dentro de ti
Sem que jamais veja o que há em mim
Lençóis aquecidos pela minha luxuria
Queima sua alma pura.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entre lá e cá.


                                 Entre lá e cá





Ouço o que não vejo,

Vejo o que não se vê
Sinto o amanhã no
Presente deste meu “tormento”
Pensamentos meus
Misturados a voz que não vejo.
Será meu, será seu(s)...?
Herança do bem e do mal !  
Pedras que hoje rola,
Ontem as vi rolar no momento
Em que cavalgava entre lá e cá.
Um olho para muitos olhar
Estou lá estou cá!
Não!Não há insanidade 
Há dom hereditário ancestral.
Nada se vêem nas águas,
Nas águas vejo o que nem
Sempre posso revelar.
Não há susto neste caminho
Pois a muito ouço o que não se pode escutar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

flor de metal

                                    Flor de metal


Flor de metal, espinho de ferro
Fria beleza, de pura bruteza,
Flor de metal espinho de ferro
De triste  e fria grandeza
Bruteza em um  florescer.
Flor de metal dos vales secos
 Sem cor.
Flor de metal regada de dor.
Flor de metal, espinho de ferro
Fere o infame semeador...

Flor de metal, que adorna
O peito do intrépido belicoso.

Flor de metal oriunda magistral
Do simples haver.
Flor de metal de fria beleza
 justificação de uma nobre bruteza.
Resistente flor de metal que resisti
A soturnidade ancestral.

sábado, 23 de julho de 2011

Moça

                                                          Moça


Moça dos olhos triste de fala
Suave feito brisa da tarde,
Pensamentos soltos a ti pertencem
Tão solto que um eu acabei de encontrar,
Moça que um suspirar há faz voar, voar ...
 Que oferece colo tentando encontrar
Em seu vôo um colo para si  ampara.
Ah moças dos olhos triste de fala suave
Que caminha tentando se encontrar,
Em um caminho que só cabe a ti se achar...
Moça dos olhos triste que andar sem notar
Que o perdido está onde você está.
Carrega em seu ombro um peso sem notar,
Que o peso só existe em seu mundo fugaz!
Moça que conhece as “notas”, mas não sabe
As notas que si dá, pois anda a ermo sem a si notar;
Moça deslumbrada pelos olhos há brilhar, mas não sabe
Que no fundo dos seus olhos há luz querendo clarear
Ah moça! Quanta força há só basta se achar...!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

covardias

                                                    covardias


Covardias persistentes em meu
Ser existente que existe inacabávelmente,
Por conta de uma fé latente em mim,
 Friamente interrompida por uma covardia
Néscia de macular com o eu errante e .
Tentada fico a tentar, mais não consigo
Conjugar o verbo andar.
Chamados persistentes, clamor de venha cá
Que nem os surdos deixam de notar,
Errante tentando acertar que só faz
Errar, errar e errar por tanto se acovardar.
Com os olhos fechados lá estou tentada
A atender o chamado no qual Obàtálá persiste
Em me chamar!
Abro os olhos lá estou covardemente parada olhando
O chamado que se amarelou.
Sentidos tão sentidos com essa covardia persistente
Findando um desejo tão vivente.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reflexão!

Reflexão!

Um dia desses sentada em uma praça comecei a reparar o
Comportamento de umas crianças que lá estava.
Para minha tristeza o comportamento era tão agressivo,
Tão assustador!
Um menino de mais ou menos 8 anos era acredito por dois
meninos que aparentava uns 10 anos. O menino que era acredito
 tomado por uma força revoltosa agrediu seus agressores.
Maior que o susto pela agressão e pelos palavreados foi ver que a mãe
Dos agressores estava lá o tempo todo.
E só tomou partido quando seus filhos foram agredidos, ela então quis
Agredir o menor e com um olhar agressivo apontou o dedo para a face de
 seus filhos dando o seguinte “conselho”:
Dá próxima vez, vocês deixarem alguém te bater vocês vão apanhar muito,
 Porque você não o segurou para seu irmão bater?
Fiquei pasma com que ouvi, e me perguntei onde estavam os valores?
Que ensinamento é esse?
Infelizmente essa não é a única “mãe” que dar esses tipos de conselhos ou
os nossas crianças,adolescentes não teria esse comportamento tão agressivo,
tão cruel.
Um a senhora que estava do meu lado que também presenciou a cena
Soltou a seguinte frase:
Culpa da sociedade!
Eu sou a sociedade!E não é esse ensinamento que passo para meus filhos,
Respeito o direito dos outros, assim como corroa atrás dos meus direitos
Quanto são usurpados.
Porem somos culpados sim!Somos omisso.
 Quando calamos ao ver injustiça, por aceitar leis que só favorece o mal.
A maior delas em meu ponto de vista é o mesmo jovem de 16 anos tem o
 poder de decidir o futuro do país votando porem não pode ser responsabilizado,
condenado quando tira a vida de um pai de família, de outro colega por motivos
banais.(não que outro motivo seja justificável)
Nada acontece, pois ele é menor (na idade pois no corpo e na mente concerteza não).
Quando escolhemos nossos governantes a ermo, quantos políticos com
um passado dálmatas (cheio de manchas negras) pedem o voto e ganha!
Somos culpados por não exigir de nossos governantes, somos culpados
em não pintar a cara e exigir que a justiça seja feita,reformas em nossas leis.
Sim infelizmente sou culpada!

domingo, 10 de julho de 2011

oh terra amada!

                                   Oh terra amada!

Meus olhos já cansados, novamente
Obrigado a ver as mesmas noticias que
 a cada amanhecer renova-se de uma 
forma execrável e continua.
Minha terra, minha pátria de campos
Verdes tão belos, divinamente desenhados
Manchado-se de um vermelho taciturno
De inocentes que só caminhava pela
Amada terra; herança divina que á nos  
Foi dada.E uns de nós execrável mente
Limitando-nos a uns poucos metros quadrados,
Que fingimos ter segurança para não
Cair na mão do desespero e ceifar nossas
Vidas em um ato inepto e ignóbil
De uma falsa liberdade, tão falsa quanto
A da realidade impostas pelos repugnantes
Maquiavélicos da vez...
Oh minha pátria amada, idolatrada cansada
De idóneas atitudes de um povo covarde, omisso
De um povo que um dia foi heróico!
E hoje expectadores, coadjuvante de nosso
 próprio reality Show de horror!  
  

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Demasia

                                                  Demasia.


Demasias perturbadoras,
Assolam minha mente,
Angustia minha alma,
Prende meus passos,
Animo não mais existe
Em minha forma feminina latente,
Apagada por duras pedras arremessadas 
Há esse meu interior;
Que em demasia Sentiu e
 Ofereceu mais do que recebeu.
Demasiadamente e nesciamente
Meu coração posto em uma baixela
De prata e desprezo.
Deixando de lado todo esse meu egocentrismo
 Impetuoso, por algo tão escrupuloso.
Novas pedras tu me arremessas por tirar 
Dessa  desprezível baixela esse desalinhado 
Coração que só quis Amar.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

festa junina


                                         Festa junina


Hoje decidi falar um pouco sobre as festa
Juninas ou a falta de tal.
Neste domingo tive uma louca vontade de ver
Uma festa junina, com tudo que tem direito:
Quadrilhas, som típico, queima de fogos, barracas
De comidas típicas, fogueira...
Mas infelizmente não encontrei, e olha que eu fiz
Um tour pelo RJ em busca de uma festa junina, era mais
Fácil encontrar um ovo de dinossauros do que a tal festa.
Passando em certo bairro percebi que uma quadrilha se
Apresentava lindamente, diga-se de passagem, ao acabar a
Apresentação um funk,predominou a festa,ao olhar pra os
Lados percebi que as únicas barracas, que havia era de bebidas,
Cachorro quente e churrasquinhos, ao olhar para o céu não havia
Uma bandeirinha que enfeitasse as ruas, e nem crianças vestidas a caráter, porem na entrada da rua havia uma faixa enorme nos
Convidando a comparecer a FESTA JUNINA daquela rua.
Festa junina aonde?
Apesar de não curti o funk ,  não sou contra o funk e nem contra
 Aos funkeiros só acho que para uma festa junina o funk não combina.
Seria a mesma coisa que ir a uma escola de samba e não ouvir o samba.
Voltei para casa com uma saudosa lembrança daqueles bons tempos,
Aonde as ruas eram enfeitadas logo no começo de junho, arcos feitos de bambu
Enfeitavam as entradas das ruas, bandeirinhas de uma ponta a outra da rua,
Crianças, adolescentes, catando madeiras, pra construir aquela linda fogueira,
Mulheres em suas cozinhas preparando as comidas típicas, com muito carinho,
  Esperávamos ansiosamente o final de semana para dançar
A quadrilha já ensaiada com muito esmero, levantando poeira ao bailar,
Olhos admirados em nossas direções, era o premio Maximo !Era o arraial do povo,
Ah saudosa lembranças agradeço por ter participado, mas infelizmente meu filho não tem noção do que seja uma festa junina um arraial.
Hoje em dia para você participar de uma legitima festa junina você tem que pagar;Coisa que alguns anos atrás não acontecia!
Bom como já sou casada não vou fazer simpatias pra arranjar marido, porem vou colocar santo Antonio de ponta a cabeça para ver se ele trás de voltas às verdadeiras festa junina!





sexta-feira, 17 de junho de 2011

procuro-me

                           Procuro-me

Acendo velas, quebro espelhos,
Derramo vinho, deito nua em um
 Pentagrama de esperança tentando
Resgatar-me.
Invocando-te, invocando o eu perdido
Em algum lugar dentro de mim;
A verdadeira eu que se apagou entre as falsas
Religiosas ilusões, postas por um velho
Coração luxuoso de luxurias .
Quer-te de volta!
Seus desejos, sua magia sedutora, 
Suas paixões ardentes e passageiras,
Seus ímpetos, seus calores, Sua fúria
Vulgar em se apresentar.
Quero-te de volta!
Transponho-me em mim, a sua procura,
A nossa procura...
Refaço  passos mal dado para encontra-te,
E sermos novamente um singular...
Invoco-te desesperadamente no entardecer
 Do dia, no levantar da noite
Aonde estas? Onde eu estou?
Quero novamente beber o cálice da gozação,
Volte e me possua como antes,
Arranque de mim essa infeliz 
Racionalidade contraria a felicidade...

sábado, 11 de junho de 2011

Ausências inexistentes

                                                   Ausências inexistentes

Ausência persistente no interior existente.
Ausência saudosa do momento inexistente
Ausência do amor inexiste, marcando a dor
 Patente de momentos persistente.
Violenta ausência persistente, que não me
Deixas inebriar-me de momentos existentes.
Oh Sina...!
Conjugar-me com as ausências perfeitas Inexistentes
 E com os momentos imperfeitos existente.
Não! Não há lastima nesta sina!
Para o dia contente a sina existente
E no crepúsculo a ausência inexistente.
Entre existente e inexistente, ausências
E presenças caminham assim a sina de muita gente!