painel

domingo, 9 de setembro de 2012


Certa balzaquiana



Ah essa certa balzaquiana de face doce, de aparência juvenil,
Mas um minuto á encarar seus olhos negros e puxados para ver que
Essa” balzaquianes” é duplicada e por que não complicada.
Sua alma uiva pra todos em um silencio tenebroso, mestiça
Enigmática.
Balzaquiana de aparência frágil, de voz forte, de extremos sentimentos;
Balzaquiana que caminha entre lá e cá!

Que queres balzaquiana?

Dissimulada balzaquiana, dissimulando 
uma certa  escassez de concupiscência, 
embuçando tamanha dor  hereditária.
Balzaquiana que  á ti mesmo condenas;
 para que externas condenações a ti não chegues.
Balzaquianinha complica perfeitinha que só quer 
perfazer sua linhagem sua historia tão alva e 
transunto a decência.


                          

                        Boa sorte Balzaquiana!  

segunda-feira, 5 de março de 2012

Há espera

          Há espera

Há espera de herói clama uma nação,
Um povo que só quer andejar
Clama uma nação arrastando uma
Esperança agonizada.
Esperança sentada ao lado da justiça
Que não querem mais trabalhar.
Quem há de por nós olhar?
Onde está esse herói que não vem nós salva!
Clama um povo, chora em silencio,
cantam as amarguras dançam 
as tristezas;finge acreditar para 
tal esperança agonizante
 não se findar!
Há espera de um herói clama um
 povo que só quer honra o hino que
 nos põem a cantar!

sábado, 3 de março de 2012

Gota de fé

                         Gota de fé 
,
Imagem Google
Ainda que cansaço escorra sobre meus os olhos,
Sempre haverá uma gota de fé.
Ainda que a desilusão adorne minha cabeça,
Sempre haverá uma gota de fé.
Basta uma gota de fé para remover montanhas,
Para renovar as forças, transpor barreiras,
O impossível transformar-se em possível,
O imaginável transforma-se em palpável.
Basta uma gota de fé não mais do que isso,
Para dar refrigério a alma sedenta,
Para transmudar a face de dor,  
Para amar meu semelhante...!
Com uma gota de fé não sou capaz de mudar o mundo,
Mas sou capaz de mudar minha adjacência.
Imagem Google
Jamais será tardio para doar uma gota de fé!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Querido ébrio

 
         Querido ébrio
imagem Google

Se ébrio porque quer ou 
por o que a ti restou;
Não sei! só sei que ébrio és...
Meu ébrio que contaste 
estrelas pra dormir,
em uma infância plangente,
ausente de mesmices infantis.
Destino ou injunção?
Seja como for por ti deve aceitação!
Ébrio que muito sorriu,
Riso infantil,
 Riso sem sentindo,
Riso ou camufla de choro?
Ébrio que sorve sua liberdade,
Metamorfoseando em uma pressão libidinosa
Fustiga a alma, puni a carne sem um plausível porquê
Encarcerado ao temulento ou agarrado a ele?
Querido ébrio...!
Seus lábios riem,
Seus olhos choram,
Seu corpo dança,
Sua alma grita:
-Me socorra!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Jubilo fúnebre

               Jubilo fúnebre


Quando em mim falta o fôlego de vida,
O brilho se apagar de meus olhos,
Deixo a lembrança de outrora.
Não quero choro nem velas,
Não quero rosas!

Deixo minhas marcas de uma vida 
marcada pelo extremo dessas minhas extremidades,
Não chore pela morte celebre a passagem!

Não me vista de branco,
Não se vistam de branco,
Ergam as taças, minhas taças
Não dessorem minha passagem!

Irei feliz, pois vivi o que sempre quis,
Doei-me  e recebi o bem o mal que
Sempre quis.
Chorei e sorri, ganhei e perdi
Gozei muito mais do que sofri.
Não quero choro nem velas!
Pois muito vivi e só uma única vez irei parti!


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Na TV

                                                                   Na TV 
(imagem do Google)


Na televisão uma propaganda eleitoral,
 Na sala uma criança a observar,
Uma verdade há ressaltar
Uma criança há falar:
Tudo mentira!
Neles agente não pode confiar!
O que há de se espantar?
A verdade era da criança e não da
 Propaganda que estava no ar!
                                   Liberdade.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

condenação

 
          Condenação

Por que hão de condenar-me?
Em não consternar com quem há
De imolar-me!
Por que há condenação?
Em não confraternizar com 
os que hão de me abater!
Por que hão de condenar-me ?
 Por não querer dançar a valsa 
da perfídia!
Por que hão de condenar-me?
                   Por não aceitar Fingidas devoções!

Por que hão de condenar-me ?
Por não sentar a mesa com
quem mal exprimir-se de mim!

Condene-me!

 Por não fazer elos,

Condene-me!

 Por não trocar caráter por algo palpável

Condene-me!

 Por escolher ser eu e não um ser reinventado 
 oportunamente.

Condene-me!

Por escolher o pouco honesto ao excesso indecoroso.

Não há medo de condenação em mim ...!

Condene-me a forca!
Condene-me ao fogo!
Simplesmente condene-me!