painel

sábado, 28 de janeiro de 2012

Jubilo fúnebre

               Jubilo fúnebre


Quando em mim falta o fôlego de vida,
O brilho se apagar de meus olhos,
Deixo a lembrança de outrora.
Não quero choro nem velas,
Não quero rosas!

Deixo minhas marcas de uma vida 
marcada pelo extremo dessas minhas extremidades,
Não chore pela morte celebre a passagem!

Não me vista de branco,
Não se vistam de branco,
Ergam as taças, minhas taças
Não dessorem minha passagem!

Irei feliz, pois vivi o que sempre quis,
Doei-me  e recebi o bem o mal que
Sempre quis.
Chorei e sorri, ganhei e perdi
Gozei muito mais do que sofri.
Não quero choro nem velas!
Pois muito vivi e só uma única vez irei parti!


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Na TV

                                                                   Na TV 
(imagem do Google)


Na televisão uma propaganda eleitoral,
 Na sala uma criança a observar,
Uma verdade há ressaltar
Uma criança há falar:
Tudo mentira!
Neles agente não pode confiar!
O que há de se espantar?
A verdade era da criança e não da
 Propaganda que estava no ar!
                                   Liberdade.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

condenação

 
          Condenação

Por que hão de condenar-me?
Em não consternar com quem há
De imolar-me!
Por que há condenação?
Em não confraternizar com 
os que hão de me abater!
Por que hão de condenar-me ?
 Por não querer dançar a valsa 
da perfídia!
Por que hão de condenar-me?
                   Por não aceitar Fingidas devoções!

Por que hão de condenar-me ?
Por não sentar a mesa com
quem mal exprimir-se de mim!

Condene-me!

 Por não fazer elos,

Condene-me!

 Por não trocar caráter por algo palpável

Condene-me!

 Por escolher ser eu e não um ser reinventado 
 oportunamente.

Condene-me!

Por escolher o pouco honesto ao excesso indecoroso.

Não há medo de condenação em mim ...!

Condene-me a forca!
Condene-me ao fogo!
Simplesmente condene-me!