painel

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Demasia

                                                  Demasia.


Demasias perturbadoras,
Assolam minha mente,
Angustia minha alma,
Prende meus passos,
Animo não mais existe
Em minha forma feminina latente,
Apagada por duras pedras arremessadas 
Há esse meu interior;
Que em demasia Sentiu e
 Ofereceu mais do que recebeu.
Demasiadamente e nesciamente
Meu coração posto em uma baixela
De prata e desprezo.
Deixando de lado todo esse meu egocentrismo
 Impetuoso, por algo tão escrupuloso.
Novas pedras tu me arremessas por tirar 
Dessa  desprezível baixela esse desalinhado 
Coração que só quis Amar.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

festa junina


                                         Festa junina


Hoje decidi falar um pouco sobre as festa
Juninas ou a falta de tal.
Neste domingo tive uma louca vontade de ver
Uma festa junina, com tudo que tem direito:
Quadrilhas, som típico, queima de fogos, barracas
De comidas típicas, fogueira...
Mas infelizmente não encontrei, e olha que eu fiz
Um tour pelo RJ em busca de uma festa junina, era mais
Fácil encontrar um ovo de dinossauros do que a tal festa.
Passando em certo bairro percebi que uma quadrilha se
Apresentava lindamente, diga-se de passagem, ao acabar a
Apresentação um funk,predominou a festa,ao olhar pra os
Lados percebi que as únicas barracas, que havia era de bebidas,
Cachorro quente e churrasquinhos, ao olhar para o céu não havia
Uma bandeirinha que enfeitasse as ruas, e nem crianças vestidas a caráter, porem na entrada da rua havia uma faixa enorme nos
Convidando a comparecer a FESTA JUNINA daquela rua.
Festa junina aonde?
Apesar de não curti o funk ,  não sou contra o funk e nem contra
 Aos funkeiros só acho que para uma festa junina o funk não combina.
Seria a mesma coisa que ir a uma escola de samba e não ouvir o samba.
Voltei para casa com uma saudosa lembrança daqueles bons tempos,
Aonde as ruas eram enfeitadas logo no começo de junho, arcos feitos de bambu
Enfeitavam as entradas das ruas, bandeirinhas de uma ponta a outra da rua,
Crianças, adolescentes, catando madeiras, pra construir aquela linda fogueira,
Mulheres em suas cozinhas preparando as comidas típicas, com muito carinho,
  Esperávamos ansiosamente o final de semana para dançar
A quadrilha já ensaiada com muito esmero, levantando poeira ao bailar,
Olhos admirados em nossas direções, era o premio Maximo !Era o arraial do povo,
Ah saudosa lembranças agradeço por ter participado, mas infelizmente meu filho não tem noção do que seja uma festa junina um arraial.
Hoje em dia para você participar de uma legitima festa junina você tem que pagar;Coisa que alguns anos atrás não acontecia!
Bom como já sou casada não vou fazer simpatias pra arranjar marido, porem vou colocar santo Antonio de ponta a cabeça para ver se ele trás de voltas às verdadeiras festa junina!





sexta-feira, 17 de junho de 2011

procuro-me

                           Procuro-me

Acendo velas, quebro espelhos,
Derramo vinho, deito nua em um
 Pentagrama de esperança tentando
Resgatar-me.
Invocando-te, invocando o eu perdido
Em algum lugar dentro de mim;
A verdadeira eu que se apagou entre as falsas
Religiosas ilusões, postas por um velho
Coração luxuoso de luxurias .
Quer-te de volta!
Seus desejos, sua magia sedutora, 
Suas paixões ardentes e passageiras,
Seus ímpetos, seus calores, Sua fúria
Vulgar em se apresentar.
Quero-te de volta!
Transponho-me em mim, a sua procura,
A nossa procura...
Refaço  passos mal dado para encontra-te,
E sermos novamente um singular...
Invoco-te desesperadamente no entardecer
 Do dia, no levantar da noite
Aonde estas? Onde eu estou?
Quero novamente beber o cálice da gozação,
Volte e me possua como antes,
Arranque de mim essa infeliz 
Racionalidade contraria a felicidade...

sábado, 11 de junho de 2011

Ausências inexistentes

                                                   Ausências inexistentes

Ausência persistente no interior existente.
Ausência saudosa do momento inexistente
Ausência do amor inexiste, marcando a dor
 Patente de momentos persistente.
Violenta ausência persistente, que não me
Deixas inebriar-me de momentos existentes.
Oh Sina...!
Conjugar-me com as ausências perfeitas Inexistentes
 E com os momentos imperfeitos existente.
Não! Não há lastima nesta sina!
Para o dia contente a sina existente
E no crepúsculo a ausência inexistente.
Entre existente e inexistente, ausências
E presenças caminham assim a sina de muita gente!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Pobre,inocente,culpado"

                                "Pobre, inocente, culpado"!

Pobre de nobreza, paupérrimo de espíritos,
Valores corrompidos por vil metal;
Metal inocente culpado, injustiçado
Pelo  pernicioso usuário desse vil metal.
Mal feitos, injurias... cometidos com 
a justificativa da escassez desse inocente
culpado metal.
Escassez de metal?
Não!Escassez de princípios...
Não hão de ficar de fora os paupérrimos
De espírito, mas de cheio de do vil metal;
Febre metalizada justificativa nesciamente dada,
Pelos Duques do metal, de riqueza ilícitas,
Atos pavorosos, “justificado” pela suja nobreza,
Comprada pelo vil inocente culpado metal.
Enrique-se de vil valor metal, mas mendiga
A grandeza da alma, o valor moral
Desconhecedores da benevolência e de seus frutos.
Frutos que o vil metal inocente culpado
Não corrompe e não consegue comprar.
Pobres, paupérrimos possuidores de muitos
Ou poucos metais diferença que só se faz no valor
Do vil inocente culpado metal, mas não na escassez
Sombria de valor moral.
Pobre inocente culpado metal, que por sua
Existência muitos choros lúgubres, fúnebres
Fez-se e se faz ...
Olhos que não hão de contemplar a lei da
Natureza, o enlace do envelhecer.

Pobre inocente culpado metal. 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

reflexão!

Não vou fazer poemas ou poesias, simplesmente
Vou tentar falar um pouco da essência de uma pessoa.
Que a todo o momento guerreia com a morte, 
Que insiste em devora aos pequenos desconhecido que há cerca.   
Quanta força tem essa mulher, quanta luz possui
Sua alma;
És guerreira por excelência senhora!
Somente o amor é capaz de fazer uma simples
Mulher ,uma simples senhora, sair de sua casa
Todos os dia para lutar por pequenos desconhecidos,
Que caminham pelo vale da sombra da morte.
Esconde sua dor ao ver a luz da vida ir se apagando
Pouco a pouco nos olhos dos pequenos.
Reunindo forças e amor para em um abraço caloroso
Confortar aos entes que ainda tem uma jornada
A ser comprida na terra dos viventes.
Em meio as perdas,o conforto vem através daqueles pequeninos
que saíram do vale das sombras e caminham sobre a terra como
um exemplo de perseverança e fé.   
Nos olhos dessa simples mulher, pode se enxergar o amor,
O mesmo amor que envolveu outros génios do bem,outras 
almas iluminadas,como Maria Teresa de Calcutá,Chico Xavier...
Sim senhora! pode ser que seu nome não venha ser conhecido na terra
 Dos viventes como os citados anteriormente, mais sem duvidas o céu, os anjos,
os santos,e os seu pequenos a conhece bem.
E seu galardão guardado pelos pequenos que em ti encontraram paz
No momento de sua passagem.
Esse texto eu ofereço ao uma grande mulher
chamada Leonor, que com muito amor cuida de
 uma casa de apoio a criança com câncer.
Que possamos refletir um pouco mais antes de se 
queixar de nossas vidas,de nossos filhos...
Doar um pouco mas de nós,um pouco mas de amor 
ao mundo que está tão sedento de compaixão.

Faça a diferença! doe vida!
Conheça e colabore!
Casa de apoio a criança com câncer
São Vicente de Paula.
Presidente : Maria Leonor

                                       o câncer mata...
                                                     a falta de recurso também!