painel

sábado, 19 de novembro de 2011

Silencio de dor

                            Silencio de dor


Almas presas, vozes que não ecoam
Mais o soluçar de dor.
Gritos que não rasgam os céus
Faces pintadas de ilusão, olhos que
Não querem enxergar o sol da liberdade.
Açoitam a mãe gentil por medo de ama- lá
Até a morte.
Desesperadamente fugindo para não perecer
A carne porem mata-se a alma.
Corpos vazio, perambulantes sem reflexos de grandeza
Submissos aos colarinhos submersos em medo.
Louvado será o dia em que se findar a escravidão no Brasil

terça-feira, 8 de novembro de 2011

só por está noite!

Só por está noite!

Deixe-me ser vazio, preciso sair de mim
Deixar-me longe sem peso e talvez
Eu encontrarei alguma paz esta noite!
Rasgar minhas veste,como se fora minha alma

                               Deixe–me tirar essa armadura,
Soltar essa espada que a muito tempo
Carrego desembainhada e manchada.
Preciso ver a lua, deixar que ela
Também há me veja.


Deixe-me lavar meu corpo, minha alma,
Deixe-me ser livre só por está noite!
Preciso aprender a segurar uma flor
Deixe-me aprender andar e parar de
Cavalgar pelo menos esta noite!

Não deixe- me ser puxada pelos destroços
Dessa vida belicosa,
Não deixe- me afogar em minhas memórias
Pelo menos essa noite!

Deixe-me ficar leve, sentir o vento
Sobre minha pele sobre minha face,
Há muito tempo esquecida por mim.
Deixe-me acredita que não vou, mas
Guerrear, só por esta noite!

domingo, 6 de novembro de 2011

Imoral

                Imoral

Não sou “legal”, sou dissimuladamente imoral
Sou um misto do pecado original,
Sou amante de tudo que faz mal,
Sou praticante desses pecados capitais.
Luxuria a candeia dos meus olhos,
A ira teceu meus desejos,
Coroou minha vaidade.
Ah! Minha gula de viver, viver...
Soberbamente digo que vou te prender,
Só porque não quero me conter...
Mas vou te conter só porque quero me valer sobre você.
Não siga os sinais! Siga esse meu extinto animal,
Beije-me para provar o licor da paixão, coma o fruto
Proibido para saber que o pecado não é tão mal.
Venha ser mais um imoral!


  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Frente e versos

                 Frente e versos

Se mau for não serei eu como o meu progenitor?
Se caráter me sobra herdei de quem me criou?
Nem sim nem não!
Não posso afirmar o que realmente de ti
Existi em mim, existe em nós.
Nem bem nem mal posso afiram que de ti fui buscar.
Traços seus em mim realçam, mas decidirei se quero ou não usar.
No verso do filho a um pai que até erra tão somente porque quer acertar.
Quando em verso  me irritava com o palestrar ou que via o futuro em seu olhar?
-Sei lá! Não queria enxergar!
E pergunto a essa frente se tentava concertar em mim o
Passado que não pode mas voltar!?
- A resposta só saberá quando de verso passar a frente e
O seu amado verso se movimentar.
Não existe esse tal manual entre pai e filho só existe
Um reflexo, tão somente reflexivo...
Lado a lado iniciando e ciclos.
O segredo e mistérios que jamais ao de entender!
E pra que mesmo entender? Basta-se sentir a dor e a
Alegria desse frente e verso, dessas paginas trocadas
Se ontem era filho amanhã será pai.