Roda de Mironga.
Com os pés descalços a poeira levantar.
Abram a roda para o vento eu salvar,
Abram a roda para a guerreira de Oxalá,
Abram a roda para minha saia eu rodar,
Abram a roda para o aruandê eu cantar,
Abram a roda que meu recado eu vou dar,
Abram a roda para o xirê dos Orixás,
Abram a roda que com eles vou dançar,
Abram a roda para os guerreiros guerrear,
Abram a roda que as espadas vão cruzar,
Abram a roda que as mães vão entrar,
E suas doçuras então mostrar,
Abram a roda para os caçadores caçar,
Abram a roda que o seu ponto vão riscar,
Abram a roda para os velhos trabalhar,
Abram a roda que a Maria vai entrar,
Para com as crianças brincar,
Fechem a roda que volto já, pois com o
Babá eu vou trabalhar!
Curioso ritual!
ResponderExcluirVc conhece muito bem a dor de se colocar de pé mesmo. Vi logo e clarameente no seu comentário.
Força para nós!
Beijos e boa noite querida!
Carla
Que musicalidade linda foi dada às palavras!.. Adorei Liberdade!
ResponderExcluirBeijocas super em seu coração..
Verinha
Aberta a roda, pode dançar!
ResponderExcluirUM abraço, Marluce
olá moça!
ResponderExcluirlindo ritual!
sempre que leio os seus post,
te imagino uma moça forte,guerreira...
E esse post explica o porque.
parabéns!
Dança das palavras que formou um lindo poema. adorei seus versos. Parabéns. Abraço!
ResponderExcluirAdorei! E entrei ao abrir da roda.
ResponderExcluirNão podia deixar passar a oportunidade (rss).
Bjs.
LIBERDADE
ResponderExcluirDo interessante poema, diria composição, achei belo, com um ritmo agradável mesmo.
Beijos
Leva-me nos teus voos...!!!
ResponderExcluirBeijos!
AL
Concordo com você. Realmente o salário do momento é a saudades.
ResponderExcluirÓtimo fim de semana.
Beijos
Olá amiga!
ResponderExcluirNossa que poema cheio de ginga.
Interessante.
Beijinho
Fernanda
olá!
ResponderExcluirquando for nesse roda me chama!