painel

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Impasse


           Impasse


Existiu em nós tantas partidas,
 para cada partida uma chegada
nos despedimos das crianças,
e celebramos a chegada dos adolescentes
de sangue quente, que incendiava o corpo ,
a alma a todo momento.
você jovem voluptuoso ,
eu jovem dissoluta,
incendiávamos, amamos,
ferimos em todos as conjugações
a nós a voz, a eles...
despedimos...
Outra fase, outra chegada,
o homem ,a mulher!
Eu não menos dissoluta
você não menos voluptuoso
mas sempre só nós em um mundo
único tão único que nunca se foi...
Ardor da paixão,
Quebrávamos barreiras invisíveis
 e as visíveis intacta ...
Impoluto aos olhos,
poluto na alma,no corpo,na mente.
Entre paredes, entre os entes ...
suspiros no na madruga era o que
 permitia a paixão errada,
sussurros ,adrenalina, desafio
era pra ser mais....
tinha que ser mais...
lençol de cinismo,mentira...
entre nós veras da lascívia.
muitas idas e vindas
muito de nós.
tanto clamor
tanto ardor
mas nascemos pra ser sol e lua.





quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Forja

       Forja 

Forjada entre as extremidades,
Forjada no calor da batalha,
O simples existir!
Há chegar nessa batalha existencial
Existi, insisti permaneci!
Ser simplesmente ser,
Não haveria o talvez!
Simples quimera, que se fez!
Forjada entre feras,
Simples fera me fez.
Forjada entre tantas, 
imagem google

Tantas se fizeram...
Forjada entre peçonhas,
Irrefreável me fiz!
Dentre forja me fiz hibrida !


terça-feira, 20 de maio de 2014

Tão somente

Tão somente te amei
Tão somente te amei?
De veras te amei!
Amei-te sem te ver,
Foi muito alem disso

Amei-te sem te querer
Amei-te em meio a tudo
Vida e morte!
Matei-me de versas vezes
Tão somente por ti!

Tão somente te amei!
Dentre as flores e espinhos
Ah esses espinhos!
Adorno desse amor?
De veras!

Tão somente te amei!
Dentre as forças e fraqueza
Dentre idas e vindas.

Tão somente te amo!
Ainda que faleça sem falecer!


quarta-feira, 28 de agosto de 2013



     Escarmento naufragado



Mergulhei em minha alma,me transpus pra dentro de mim,

ressenti a dor e a comparei com a dor presente.

andei sobre o destroços de outrora,pisei nos espinhos que 

antes entravam em minha carne;espinhos envelhecidos,sem cor,

contudo rígidos,firme a ponto de ferir,de novo,de novo...

naufrago de uma alma,erro de cálculos,povoléu de mim.

naufragadas,instabilizadas,danos provocados,excessos de

navegações,colisões  




 

                                



Era o fundo de uma alma,                   minha alma...



Era momentos naufragados,era parte de mim eram memorias esquecidas submersa em uma alma vitimada de viver,reviver persistir.não sinta pena de mim,são só destroços de outrora!



Eu sobrevivi a mares furiosos,a tempestades raivosas                                  
eu ainda estou aqui,mergulhei para não esquecer ...                                a tragedia de minha alma me fortalece!           

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Entre os entes

Naturalmente persisto 
dentre os entes,
Entes que nem tão queridos,
Entre os jocosos,
Entre os dentes,
Simplesmente existir!
Faz-se persisti neste meu 
persistente existir

Somente existi faz os entes persistir
Entes que nem sempre os mesmo,
de faces largas,finas ...
Modificadas pelo tempo ou por ser singular?
Mas dotados de uma paridade um tanto 
emulativo sem o salutar da emulação
Embuçando um fastio vetusto por trás 
de uma face jovial.
Mas persisto ínsito dentre os entes.

texto: Liberdade

Imagem : internet

domingo, 9 de setembro de 2012


Certa balzaquiana



Ah essa certa balzaquiana de face doce, de aparência juvenil,
Mas um minuto á encarar seus olhos negros e puxados para ver que
Essa” balzaquianes” é duplicada e por que não complicada.
Sua alma uiva pra todos em um silencio tenebroso, mestiça
Enigmática.
Balzaquiana de aparência frágil, de voz forte, de extremos sentimentos;
Balzaquiana que caminha entre lá e cá!

Que queres balzaquiana?

Dissimulada balzaquiana, dissimulando 
uma certa  escassez de concupiscência, 
embuçando tamanha dor  hereditária.
Balzaquiana que  á ti mesmo condenas;
 para que externas condenações a ti não chegues.
Balzaquianinha complica perfeitinha que só quer 
perfazer sua linhagem sua historia tão alva e 
transunto a decência.


                          

                        Boa sorte Balzaquiana!  

segunda-feira, 5 de março de 2012

Há espera

          Há espera

Há espera de herói clama uma nação,
Um povo que só quer andejar
Clama uma nação arrastando uma
Esperança agonizada.
Esperança sentada ao lado da justiça
Que não querem mais trabalhar.
Quem há de por nós olhar?
Onde está esse herói que não vem nós salva!
Clama um povo, chora em silencio,
cantam as amarguras dançam 
as tristezas;finge acreditar para 
tal esperança agonizante
 não se findar!
Há espera de um herói clama um
 povo que só quer honra o hino que
 nos põem a cantar!